A testosterona possui diversas funções biológicas benéficas para o organismo, dentre elas, o estímulo ao aumento de massa muscular, resistência ao exercício, libido e capacidade de iniciar e manter a ereção.
Mas nem tudo são flores. A testosterona também é usada como "combustível" pelas células do câncer de prostata.
Desta forma, o bloqueio de sua produção é uma das principais estratégias para frear o crescimento do câncer e aumentar as chances de sobrevivência.
Noventa e cinco por cento da testosterona é produzida pelos testículos. As glândulas supra-renais são responsáveis pelos 5% restantes.
A maneira mais rápida de bloquear a produção da testosterona é através da remoção cirúrgica dos 2 testículos (castração cirurgica). A outra forma é através de medicações de agem no sangue e inibem o funcionamento adequado dos testículos.
A castração cirurgica vem sendo cada vez menos utilizada no mundo, uma vez que é um método mutilante e pouco aceito pelos homens.
Já os métodos injetáveis são amplamente utilizados e proporcionam as mesmas vantagens em termos de controle da doença, quando comparados à castração cirurgica.
Neste vídeo, o urologista do Hospital Alemao Oswaldo Cruz (SP) e Diretor da Clinica Uro Onco (SP), Dr. Bruno Benigno ( CRM SP 126265) fala sobre as principais indicações, riscos e benefícios desta estratégia de tratamento.
Confira a entrevista na integra no vídeo abaixo.
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