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Foto do escritorDr. Bruno Benigno

Câncer de Próstata em Vigilância Ativa: Por que até 30% saem do protocolo nos primeiros anos.






🔬 Entendendo a Vigilância Ativa

- A vigilância ativa é um protocolo estabelecido há cerca de 20 anos, inicialmente pelos pesquisadores americanos e canadenses, para pacientes idosos que, apesar de diagnosticados com câncer de próstata, muitas vezes falecem por outras causas. Esse método agora é aplicado a homens mais jovens com tumores de baixa agressividade, visando retardar ou evitar tratamentos invasivos quando não são necessários.


🎯 Critérios para a Vigilância Ativa

- Homens elegíveis para este protocolo geralmente têm menos de 75 anos e um PSA (Antígeno Prostático Específico) inferior a 10. Durante a biópsia, deve-se confirmar um câncer de próstata com classificação Gleason 6 (ISUP 1), considerado de menor agressividade, com no máximo dois fragmentos contendo câncer e cada fragmento não deve exceder 50% de câncer.


Procedimentos da Vigilância Ativa

- O protocolo inclui exames regulares como ressonâncias magnéticas uma ou duas vezes por ano, exames de toque retal regulares e repetição de biópsias. A continuação efetiva da vigilância ativa começa após uma biópsia confirmatória, feita entre seis meses a um ano após a inicial.


🚦 Interrupção do Protocolo

- O protocolo de vigilância ativa pode ser interrompido por desejo do paciente ou se descoberta de uma agressividade maior do tumor em biópsias subsequentes, aumento significativo no número de fragmentos com câncer ou crescimento rápido do PSA.


🔍 Identificando Riscos com Ferramentas de Avaliação

- Dr. Benigno discute o uso de ferramentas como o "Canary Prostate Active Surveillance Study Risk Calculator", que ajuda a estimar o risco de um paciente precisar sair do protocolo de vigilância ativa com base em variáveis como o índice de massa corporal, volume da próstata, e histórico de PSA.


Embora testes genéticos como o Oncotype ofereçam uma análise detalhada dos genes associados ao câncer de próstata, seu alto custo pode ser proibitivo. No Brasil, o preço deste teste pode chegar entre USD$ 3.500 a USD$ 4.000, tornando-o inacessível para muitos pacientes, pois não é coberto por convênios ou pelo sistema público de saúde.


Como alternativa, o Dr. Benigno recomenda o uso de ferramentas de avaliação gratuitas, como o Canary Prostate Active Surveillance Study Risk Calculator. Esta ferramenta permite aos pacientes e seus médicos estimarem o risco de progressão da doença usando dados já disponíveis do paciente, como o índice de massa corporal, volume da próstata, resultados de PSA anteriores e detalhes da biópsia. Assim, essas ferramentas proporcionam uma forma acessível e prática de ajudar na tomada de decisões sobre a gestão da vigilância ativa do câncer de próstata.


🤔 Conclusões e Recomendações

- A escolha entre vigilância ativa e tratamentos definitivos como cirurgia ou radioterapia deve ser cuidadosamente discutida com o médico, considerando os riscos pessoais de progressão do câncer. Ferramentas de previsão são úteis para fornecer uma análise personalizada e ajudar na tomada de decisão.


Insights baseados em números:

- Entre 100 homens em vigilância ativa, cerca de 20 a 30 são retirados nos primeiros dois anos.

- Riscos variáveis de progressão baseiam-se em fatores individuais como condição física e características do tumor.


🔸Não deixe para amanhã cuidados que precisam ser diários! ☎(11) 2769-3929 📱(11) 99590-1506 Faça contato direto pelo whatsapp: 📲 https://bit.ly/2HCRkgt 💻 https://www.clinicauroonco.com.br/ Agende online: http://bit.ly/2WMMiCI Rua Borges Lagoa 1070, Cj 52 Vila Mariana - São Paulo - SP Dr. Bruno Benigno CRM SP 126265 | RQE 60022 Urologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz SP Diretor da Clínica Uro Onco Especialista em Uro-oncologia e Cirurgia robótica Instagram: @dr_benigno #urologia #saúde #urooncologia #vidasaudável #uro #urologia #medicina #drbrunobenigno #uroonco #onco #oncologia #PSA #cancerdeprostata #prostata #cirurgiarobotica #novembroazul

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Assisto todos seus vídeos e já os recomendei para outras pessoas.

Tive uma infecção urinário onde meu PSA foi para 60. Nesta época, 2023, andava de bicicleta todos os dias. Uma ressonância mostrou uma área suspeita (ápice esquerdo) com PI-Rads 4. Fiz uma biópsia transrretal que deu negativa para os 18 fragmentos retirados. Entretanto, tanto o médico que executou a biópsia quanto o médico que me tratam acreditam num falso negativo e recomendaram uma biópsia com fusão de imagem para uma confirmação do resultado.

Fico em dúvida se a biópsia com fusão de imagens deva ser transrretal ou transperineal. Será que faz diferença uma vez que a área suspeita está localizada no ápice esquerdo da próstata? Pois a transrretal é…

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