Você sabia que um em cada cinco brasileiros pode ser afetado por cálculos renais ao longo da vida? E que esses cálculos podem causar intensa dor e desconforto se não tratados corretamente?
Eu sou o Dr. Bruno Benigno, urologista e diretor da Clínica Uro Onco, em São Paulo Capital, e hoje estou aqui para falar para você como eu trato meus pacientes com cálculos renais de 7 mm a 15 mm.
Lembre-se que minha intenção aqui é apenas educativa e você não deve interromper ou iniciar qualquer tratamento sem uma avaliação personalizada, mantenha seu médico urologista sempre informado sobre seus sintomas.
bom… então vamos ao assunto principal deste vídeo.
Os cálculos renais, uma condição frequente tanto na população brasileira quanto global, representam aproximadamente 600 mil visitas médicas de urgência anuais no Brasil. Estimativas indicam que cerca de 20% da população pode ser acometida por esta condição ao longo da vida.(1,2)
Ao diagnosticar um paciente com cálculos de tamanho entre 7 mm e 15mm, um fator crucial é identificar a presença de sintomas.
Na ausência de cólica renal - situação em que o cálculo migra do rim, obstruindo o fluxo de urina no ureter - a abordagem terapêutica deve ser eletiva e planejada. Isso envolve uma anamnese detalhada, avaliando histórico médico do paciente, hábitos alimentares e antecedentes familiares.
Cálculos maiores que 7mm tem menos de 30% de chance de eliminação espontânea, tornando o tratamento essencial. Há duas principais estratégias de intervenção:
1. *Litotripsia Externa:* Ideal para cálculos localizados no rim, essa técnica utiliza ondas de vibração mecânica de alta frequência, focalizadas no cálculo, promovendo sua fragmentação. O procedimento é feito sem a necessidade de internação e o paciente recebe uma sedação leve para maior conforto.
Mesmo sendo minimamente invasiva e sem necessidade de internação, há risco de cólica renal devido à expulsão dos fragmentos.
2. *Litotripsia Interna a Laser:* Recomendada para cálculos maiores, atualmente dispomos de lasers de alta potência no Brasil, que minimizam complicações e aceleram a recuperação.
O procedimento é feito sob internação hospitalar, anestesia geral, dura cerca de 1 hora e o paciente recebe alta no mesmo dia.
A vantagem é que tem maior chance de eliminação completa dos cálculos e menor risco de cólica renal em decorrência da eliminação dos fragmentos do cálculo após o procedimento.
Outro ponto relevante na avaliação de cada paciente é a densidade do cálculo
A densidade do cálculo, medida na tomografia em unidades Hounsfield, também direciona a abordagem terapêutica. Enquanto cálculos abaixo de 500 unidades são porosos e mais facilmente tratados, aqueles acima de 1.000 unidades requerem lasers de alta potência.
Após tratamento, a prevenção se torna primordial, envolvendo análise do cristal do cálculo, exame de urina de 24 horas e orientações dietéticas.
Pacientes com cálculos de ácido úrico necessitam de monitorização e orientação específicas e têm maior chance de dissolução do cálculo apenas com medicações, sem a necessidade de cirurgias. (3)
Agora, eu vou listar algumas recomendações e alimentos que toda pessoa com histórico de calculos renais deve evitar:
Cálcio de Oxalato: Se os cálculos forem compostos principalmente por oxalato de cálcio, pode ser recomendado reduzir a ingestão de alimentos ricos em oxalato, como:
Espinafre
Beterraba
Nozes
Chocolate
Chá
Morango
Soja
Quiabo
Cálcio Fosfato: Se os cálculos forem de fosfato de cálcio, evite:
Evitar o consumo excessivo de produtos lácteos
Limitar alimentos ricos em fósforo, como carnes processadas, refrigerantes e certos grãos.
Ácido Úrico: Se os cálculos forem de ácido úrico, recomendo:
Reduzir a ingestão de carnes vermelhas, frutos do mar e vísceras.
Evitar bebidas alcoólicas, especialmente cerveja.
Cistina: Cálculos de cistina são mais raros e podem requerer uma dieta especializada.
Sódio: Reduzir o consumo de sódio pode ajudar a prevenir a formação de cálculos renais, pois o sódio pode aumentar a quantidade de cálcio na urina.
Proteína: Consumo excessivo de proteína pode aumentar o risco de cálculos renais. Pode ser recomendado limitar a ingestão de proteína animal.
Água: Beber muita água é fundamental para prevenir cálculos renais. A água ajuda a diluir os minerais e sais na urina que podem formar cálculos.
Cafeína: Algumas pesquisas sugerem que a cafeína pode aumentar o risco de cálculos renais, embora os resultados sejam mistos.
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