Cerca de 70 80% de todos os casos novos de câncer de próstata diagnosticados no Brasil e no mundo são descobertos em fases iniciais da doença, seja pela detecção de um nódulo durante o toque retal ou a elevação do PSA em exames de rotina.
A confirmação do diagnóstico só é possível através da utilização de exame invasivo conhecido como biópsia da próstata, que consiste na retirada de 12 a 14 fragmentos em áreas distintas da glândula, através da utilização do ultrassom via retal.
O exame de PSA é um teste sanguíneo amplamente utilizado desde a década de 80 e que permitiu a detecção da doença em estágios cada vez mais iniciais.
Em abril de 2019 o FDA, agência Norte-americana regulatória equivalente a Anvisa no Brasil, autorizou a comercialização de um teste sanguíneo, o Sangia Total PSA test, que pode ser feito durante a consulta médica com urologista.
O teste consiste em um dispositivo semelhante ao utilizado para avaliação dos níveis de glicose no sangue de pessoas com diabetes.
O exame leva de 10 a 15 minutos para ficar pronto no consultório do médico e promete trazer mais comodidade para o acompanhamento paciente e a equipe médica.
O exame não irá substituir o exame de toque retal e servirá como uma ferramenta auxiliar ao diagnóstico do câncer de próstata.
Quem deve fazer o teste?
Homens acima de 50 anos ou que apresentem um nódulo suspeito durante o exame de toque retal.
Um estudo de efetividade clínica avaliou 434 homens em 10 diferentes centros médicos nos Estados Unidos. Os resultados mostraram e o método é seguro, efetivo e têm alta correlação com os resultados obtidos com testes tradicionais de PSA.
A previsão de início da comercialização do teste nos Estados Unidos é para a metade de 2020.
No Brasil, a empresa que desenvolveu a tecnologia ainda não submeteu para aprovação da Agência Regulatória Nacional até o momento.
Confira os links abaixo:
Comments