Se destacando no mercado por oferecer menos riscos e uma melhor recuperação ao paciente, a prostatectomia robótica é uma ótima aposta para vencer o câncer de próstata. Todavia, avaliações são necessárias para encaminhar o paciente. Quais avaliações são essas? Como é o processo?
Reconhecido como o quarto tipo de câncer mais frequente no mundo e o segundo no Brasil, o câncer de próstata é considerado o ‘’câncer da terceira idade’’ mais do que qualquer outro, atentando ao fato de que sua incidência é maior mundialmente em homens acima dos 65 anos de idade. Devido ao alto número de casos desse tipo e por atingir (em massa) uma faixa etária delicada da população, deve-se analisar com clareza o melhor tipo de tratamento para cada caso individual. (1)
Como é passado o diagnóstico de câncer de próstata?
Em conversa com o Dr. Bruno Benigno, urologista especialista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, o Dr. Paulo Maron, também especialista em urologia, diz que em
primeiro ponto, antes de escolher o melhor método de tratamento, seja ele a radioterapia ou a cirurgia robótica, é importante explicar
sobre a doença para o paciente, sua grande variabilidade e então, entender características como PSA, realizar
exames como o de toque e o físico, analisar o grau de risco em que o mesmo se encontra, de modo que determine a melhor opção para o quadro. Ainda completa que, ser categórico ao avaliar as particularidades da pessoa em questão é o ideal, analisando atentamente seu perfil para criar um tratamento individualizado e com um bom prognóstico.
Existe um limite de idade para a cirurgia robótica?
Com a disseminação da cirurgia robótica, uma técnica que se destaca por oferecer diversas vantagens como: detalhes mais precisos da anatomia, mais segurança, baixos riscos de sangramento; é possível encaminhar pacientes com uma idade avançada tranquilamente para a cirurgia.
Por ser um método que oferece muita segurança, depende-se mais de características específicas do paciente (como capacidade física, cognitiva, reserva funcional do organismo) para a realização da cirurgia do que de uma recomendação ou contraindicação padronizada. Logo, não existe limite de idade.
Os médicos em questão, Dr Bruno Benigno e Dr Paulo Maron, dão ainda exemplos de pacientes com diferentes idades, um que irá realizar a cirurgia agora (com menos de 70 anos) e outro que já realizou (com 79 anos), o qual se encontra bem e teve uma boa recuperação, corroborando a ideia de que cada caso é um caso, a idade não é o fator determinante.
Quais são as abordagens da cirurgia robótica?
Como explica o Dr. Bruno Benigno, ainda em bate-papo com o Dr. Paulo Maron, existem duas abordagens: uma feita através do peritoneal, onde a câmera de fato entra na cavidade abdominal, e outra feita fora da cavidade citada, no espaço entre a musculatura e o intestino.
O bate-papo entre os médicos citado na matéria está disponível no youtube, para assistir você mesmo acesse e comente o que achou:
Referências:
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