São Paulo, 12 de setembro de 2023 - O urologista, Dr. Bruno Benigno, com sede na metrópole paulistana, traz à tona uma questão que assombra aqueles que enfrentaram o câncer de próstata: a recidiva após tratamento. Neste artigo, mergulhamos nas complexidades desse tema sensível, fornecendo informações cruciais para aqueles que buscam clareza em meio à incerteza.
A preocupação comum que ecoa entre os pacientes é: "A doença voltou?" Esse temor se materializa quando os níveis de PSA (Antígeno Prostático Específico) apresentam elevações após tratamentos como prostatectomia ou radioterapia. Os números não mentem: 0,2 ng/ml após prostatectomia e 2 ng/ml, adicionados ao valor de base, após radioterapia são os limites que não devem ser ultrapassados, pois indicam a presença contínua do câncer.
Essa recidiva pode se manifestar localmente, fora da área já tratada, ou mesmo de forma metastática. Frequentemente, o câncer permanece invisível aos olhos, em um estado microscópico, sem sintomas perceptíveis. Uma realidade emocionalmente traumática para os sobreviventes, que se assemelha a um novo diagnóstico, mas com uma perspectiva de cura potencialmente menor.
Diante dessa incerteza, quatro perguntas fundamentais devem ser respondidas:
1. *Quais eram as características de risco no diagnóstico?*
2. *Qual tratamento foi realizado?*
3. *Quanto tempo transcorreu desde o tratamento inicial?*
4. *Como está a velocidade do aumento do PSA?*
A recorrência bioquímica implica em uma doença crônica, que exige monitoramento mensal atento. O desafio reside em distinguir a recorrência após cada tipo de tratamento. Alguns homens submetidos à radioterapia podem experimentar "picos" temporários nos níveis de PSA, dificultando a interpretação.
Estudos indicam que entre 15% a 30% dos homens tratados localmente enfrentarão recidivas bioquímicas. Fatores de risco incluem o estágio inicial do diagnóstico, os níveis de PSA pré-tratamento, o escore de Gleason e a velocidade de aumento do PSA. Esta última influencia significativamente o prognóstico, com velocidades mais baixas associadas a resultados mais favoráveis.
Além disso, o tempo de duplicação do PSA também desempenha um papel crucial. Valores inferiores a seis meses podem indicar a necessidade de tratamento sistêmico.
A avaliação da extensão da recorrência requer exames adicionais, tais como PET com PSMA, cintilografia e ressonância magnética. Vale ressaltar que o PET com PSMA tem se destacado por sua eficácia na detecção de recidivas, superando a sensibilidade da cintilografia. No entanto, é importante mencionar que este método ainda não é coberto pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e por muitos planos de saúde.
A questão de quando agir é complexa. O tratamento imediato é uma opção para casos agressivos, enquanto outros optam por aguardar até que os níveis de PSA atinjam um certo limiar, com monitoramento frequente. A ponderação dos efeitos colaterais desempenha um papel fundamental na tomada de decisão.
As terapias disponíveis baseiam-se em radioterapia, terapia hormonal ou uma combinação de ambas. Homens submetidos à radioterapia têm opções diferentes, incluindo a prostatectomia de resgate, um procedimento complexo.
No caso de doença metastática, a terapia hormonal para redução dos níveis de testosterona é comum. Importante lembrar que a pesquisa médica continua avançando, e terapias inovadoras podem surgir no horizonte.
A recorrência bioquímica não é uma sentença de morte iminente. Pacientes têm tempo para tomar decisões informadas e buscar os tratamentos mais adequados. Os resultados mostram que a vida continua após essa fase desafiadora.
Dr. Bruno Benigno encerra sua reflexão, ressaltando a importância de permanecer resiliente diante da incerteza e de nunca desistir. Ele se coloca à disposição para responder a dúvidas e oferecer orientações, desejando a todos muita saúde.
Fique conosco para mais informações e atualizações sobre essa jornada de superação. Até a próxima edição.
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