Indústrias de equipamentos médicos vêm aperfeiçoando o uso de robôs para aprimorar as técnicas cirúrgicas, diminuir erros e facilitar o processo pós-operatório. Robôs cirúrgicos estão ocupando espaços junto aos médicos na sala de cirurgia e facilitando a execução de procedimentos cada vez mais complexos.
Quando o assunto é Urologia, utiliza-se o robô Da Vinci. O equipamento conta com quatro braços robóticos de alta precisão de corte e sutura, evitando tremores, deslizes ou cansaço. Além disso, o sistema proporciona ao cirurgião uma visão 3D imersiva do campo cirúrgico, facilitando a identificação de estruturas muito pequenas.
Ao ser comparada à cirurgia aberta tradicional para o tratamento do câncer de próstata, a cirurgia robótica proporciona uma recuperação mais rápida, menos tempo de internação hospitalar, menor necessidade de medicações para dor no pós-operatório e menor tempo para recuperação do controle da urina e retomada da ereção.
O médico comanda o procedimento por uma mesa de controle, que define quais movimentos serão realizados em cada etapa da cirurgia. Com o auxílio de câmeras em alta resolução, é possível visualizar o corpo do paciente de forma nítida, ampliada e com profundidade.
Nos Estados Unidos, 90% das cirurgias urológicas já são realizadas através
da robótica. No Brasil, essa técnica está disponível em poucos estados e ainda possui custos muito elevados. A expectativa é que conforme custos diminuam, a quantidade de cirurgias amplie e tornem-se mais acessíveis através de planos de saúde ou hospitais públicos.
No entanto, é importante ressaltar que apesar de a robótica ser uma grande aliada na medicina, as demais cirurgias são tão eficazes quanto, no que tocante aos resultados de cura. A diferença principal está no tempo de recuperação. A tecnologia deve servir como aliada neste processo, objetivando oferecer melhores resultados durante e após a cirurgia. Fonte: Casa Saudável.
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