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O câncer de próstata representa o crescimento anormal de células que têm a capacidade de invadir tecidos linfáticos, vasos sanguíneos e disseminar para órgãos à distância
Quando descobrimos a doença no seu estágio inicial a chance de cura é elevada.
A cirurgia para remoção completa da próstata ainda é a modalidade de tratamento mais conhecida e utilizada pelos médicos urologistas oncologistas.
Contudo, a radioterapia é uma opção para o tratamento que visa a destruição completa da próstata e dos focos do câncer no seu interior.
Mas você sabe o que é a radioterapia?
A radioterapia é o método usado há mais de 60 anos pela medicina e utiliza a emissão de radiação ionizante com a capacidade de atravessar os tecidos e destruir a estrutura da molécula de DNA nas células normais e do câncer.
O tratamento é completamente indolor, feito em 25 a 30 sessões seguidas e sem a necessidade de internação hospitalar.
Existem basicamente duas modalidades de radioterapia:
A radioterapia do tipo externa, onde a fonte emissora de radiação está no interior de uma máquina em forma de braço mecânico, que tem a capacidade de girar ao redor do eixo do corpo do paciente.
Nesta modalidade, é necessário um planejamento da anatomia do paciente, através da realização prévia de uma tomografia da região da bacia.
A outra modalidade de radioterapia, é conhecida como Braquiterapia ou radioterapia interna.
Nesta abordagem, pequenas sementes do tamanho de um grão de arroz são implantadas na próstata do paciente, sob anestesia local ou raqui, de forma que a radiação emitida pelas sementes destrói o tecido normal e os focos de câncer nas proximidades.
A radioterapia é mais indicada para homens com câncer de próstata localizado, com idade avançada, muitas comorbidades ou naqueles que se recusam a fazer a cirurgia para a retirada completa da próstata.
A radioterapia também apresenta algumas limitações e desvantagens:
No cenário em que o câncer reativa após a radioterapia, uma cirurgia de resgate pode ser extremamente difícil, já que a próstata irradiada passa por um processo de alta aderência aos tecidos normais ao seu redor, tornando difícil a preservação do esfincter urinário e dos nervos que conduzem os estímulos da ereção.
Uma vez que o tecido recebeu a dose máxima de radioterapia, não é possível repetir o tratamento em uma mesma área.
Outra desvantagem da radioterapia é que em casos de doença localmente avançada ou pacientes portadores de câncer com alta agressividade, é necessário a utilização de bloqueadores de testosterona por um período de dois a três anos. Este bloqueio é capaz de induzir efeitos colaterais indesejáveis nos homens, como os sintomas experimentados pelas mulheres no início da menopausa.
Fica claro que a escolha da melhor estratégia de tratamento passa primeiramente por uma avaliação completa da expectativa de vida do homem, assim como suas comorbidades e características intrínsecas da agressividade da doença, como o estágio em que foi diagnosticada.
O médico urologista oncologista é capaz de guiar e educar o paciente na tomada de decisão referente ao melhor tratamento em cada caso.
Escrito por: Dr. Bruno Benigno
CRM SP 126265
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Urologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz SP
Diretor da Clínica Uro Onco
Especialista em Uro-oncologia e Cirurgia robótica
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