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O câncer de próstata é uma das principais preocupações de saúde entre os homens, especialmente em estágios iniciais, quando o tumor apresenta baixa agressividade. Neste contexto, a vigilância ativa tem sido amplamente utilizada como uma estratégia para monitorar o desenvolvimento da doença sem intervenção imediata, reservando tratamentos invasivos, como a cirurgia, para casos de progressão. No entanto, a grande dúvida que paira sobre muitos pacientes é: quando interromper a vigilância ativa e partir para a cirurgia?
O Protocolo de Vigilância Ativa
A vigilância ativa é geralmente recomendada para homens diagnosticados com câncer de próstata de baixa agressividade, como os casos identificados pelo padrão Gleason 6. Esta abordagem envolve o acompanhamento regular, que inclui exames de PSA e, periodicamente, novas biópsias e ressonâncias magnéticas. O objetivo é monitorar o câncer para garantir que ele não esteja evoluindo para um estágio mais agressivo.
O vídeo nos apresenta o caso de um paciente de 68 anos, diagnosticado com câncer de próstata em 2023. Inicialmente, o protocolo de vigilância ativa foi recomendado devido ao baixo risco de progressão. No entanto, após uma nova biópsia e uma série de exames, observou-se um aumento nos níveis de PSA e uma mudança no padrão da doença. Isso levou à reavaliação da estratégia.
Quando a Vigilância Ativa Deixa de Ser Suficiente
É importante que o paciente e o médico estejam atentos a sinais que indicam a necessidade de uma mudança de abordagem. No caso descrito no vídeo, o paciente apresentava um aumento gradual nos níveis de PSA, passando de 5,51 para 7,63 em um ano. Além disso, a nova biópsia revelou uma alteração no padrão de Gleason, passando de 3+3 para 4+3, um indicador de aumento na agressividade do tumor.
Outro fator crucial considerado foi o histórico familiar do paciente, que apresentava um risco aumentado devido ao diagnóstico de câncer de próstata em seu irmão. A avaliação do estilo de vida, com destaque para o excesso de peso e distúrbios do sono, também foi fundamental para a decisão. Pacientes com essas características tendem a ter maiores níveis de inflamação no corpo, o que pode contribuir para a progressão do câncer.
Tomando a Decisão pela Cirurgia
Diante desses fatores, o médico utilizou uma ferramenta chamada Canary Pass, que compara os dados do paciente com uma base de dados internacional, estimando o risco de progressão do câncer nos próximos cinco anos. No caso deste paciente, o risco foi calculado em 50%, um valor alto o suficiente para justificar a recomendação de interrupção da vigilância ativa e a realização de um tratamento definitivo.
A cirurgia robótica, no caso deste paciente, foi a opção preferida devido à idade relativamente jovem e à ausência de comorbidades graves. Este tipo de cirurgia permite uma recuperação mais rápida e eficaz, além de menores riscos de complicações.
Conclusão
A decisão de interromper a vigilância ativa e partir para um tratamento mais agressivo, como a cirurgia, deve ser baseada em uma análise cuidadosa de diversos fatores: aumento do PSA, mudanças nos resultados da biópsia, histórico familiar e estilo de vida do paciente. A utilização de ferramentas preditivas pode ser de grande ajuda para orientar a melhor decisão.
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Dr. Bruno Benigno | Urologista | CRM SP 126265 | RQE 60022
Equipe da Clínica Uro Onco - São Paulo - SP
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